Poema suspenso para uma cidade em queda

TEASER

POEMA SUSPENSO PARA UMA CIDADE EM QUEDA
Produção: Cia. Mungunzá de Teatro
Direção:   Luiz Fernando Marques "Lubi"
Ano: 2015

SINOPSE  


Uma pessoa cai do topo de um prédio e não chega ao chão. Os anos passam e toda a vida dos moradores desse prédio se congela em seus próprios traumas, enquanto aquele corpo permanece em suspenso. Após 33 anos, aquele corpo continua "sem cair", e as histórias de cada morador vão se amarrando de formas inusitadas. Presos numa espécie de "buraco negro pessoal", os personagens vivem uma experiência que não finaliza, que gira em círculos, que ignora seu entorno. 

Trata-se de uma fábula contemporânea sobre a sensação de suspensão e paralisia geral do mundo contemporâneo. Através do excesso de possibilidades e uma abertura de infinitos caminhos a percorrer em um segundo, o homem pára diante de tudo e começa a traçar um caminho circular dentro de seu reduto que, muitas vezes, ilude uma vida, mas, na verdade, é um eco de si mesmo. Enquanto não tocamos o chão, tudo o mais é encontro. Um encontro entre desconhecidos, em plena queda. 



HISTÓRICO


Oito temporadas entre São Paulo/SP e Santo André/SP. Foi contemplado pelos editais: 24ºFomento ao Teatro para cidade de São Paulo; PROAC Circulação 2015 e Ocupação da Caixa Cultural em 2017. Indicado ao Prêmio Aplauso Brasil como melhor iluminação e arquitetura cênica. 



FICHA TÉCNICA


Argumento e dramaturgia de texto – Verônica Gentilin

Dramaturgia de cena – Cia. Mungunzá, Luiz Fernando Marques

Direção – Luiz Fernando Marques

Diretor assistente – Paulo Arcuri

Elenco – Léo Akio, Lucas Bêda, Marcos Felipe, Pedro das Oliveiras, Sandra Modesto, Verônica Gentilin, Virginia Iglesias

Técnico performer Luz – Pedro das Oliveiras

Técnico performer Som – Léo Akio

Trilha sonora composta – Gustavo Sarzi

Desenho de Luz – Pedro das Oliveiras

Cenário – Cia. Mungunzá de Teatro, Luiz Fernando Marques, Paulo Arcuri

Direção de arte (cenário) e Figurinos – Valentina Soares

Vídeo projeção – Lucas Bêda

Fotografia do Processo – Mariana Beda

Produção Executiva – Cia. Mungunzá, Gustavo Sanna

Produção Geral – Cia. Mungunzá de Teatro


*60 minutos

*16 anos



TRECHOS DE CRÍTICAS


"O deslocamento pelo espaço é o que propõe toda a dinâmica dramatúrgica, o que torna este trabalho muito especial. [...] a peça é encenada em uma estrutura de andaimes que se move por uma sala vazia, gira, com os intérpretes atuando mecanicamente sobre todo o seu peso. Não há motor, há apenas as forças dos braços dando o impulso necessário a uma criação coreográfica. O cenário remete ao desenho de um edifício, e o trânsito de atores por entre os apartamentos, módulos vazados, vai moldando inclusive a expressão corporal dos intérpretes. [...] O risco, sempre iminente, é o de transformar a peça em um jogo de amarelinha, todo lógico e geográfico, quando parece propor algo orgânico. As variações são inúmeras [...]”
Gustavo Fioratti



"Ao considerar o espetáculo é preciso evidenciar o recorte criado pelo conjunto de quase 10 metros e seu movimento. Todo espetáculo está nele, na aparente dureza dos metais e dos balanços que desafiam o chão. Nem cinco minutos ou dez, ou quarenta ou todo o espetáculo bastam para que os pontos de vista se concretizem. As combinações são inúmeras. A versatilidade do conjunto, ao moldar-se em si mesmo, cria até mesmo a ilusão de que o chão também pode girar em qualquer direção".
Leandro Nunes (Estado de SP)



"No meio dessa grandiloquência, detalhes sutis como a pipoqueira que serve como filmadora, ou a luz vermelha que baila ao fundo dão à encenação um ar lúdico, teatral, que a embeleza ainda mais. O trabalho dos atores também merece nota, sobretudo a interação entre Gentilin e Marcos Felipe na delicada cena da morte do pai, ou o final com todos do elenco – a mais simples e (talvez justamente por isso) mais potente do espetáculo. Quando o coletivo, num espetáculo que fala (não só) sobre o distanciamento, decide derrubar a quarta parede e falar diretamente com o público, há uma nota de otimismo, como se houvesse algum modo de reverter esse processo de empobrecimento de relações que a contemporaneidade tem nos imposto. Talvez o teatro seja uma forma de combatê-lo."
Fernando Pivotto (Aplauso Brasil)

WEB SÉRIE DOCUMENTAL

DRAMATURGIA

ESPETÁCULO COMPLETO

TRILHA COMPOSTA

RIDER TÉCNICO

Teatro de Contêiner
Mungunzá
Rua dos Gusmões, 43
Santa Ifigênia
São Paulo / SP
Brasil
(11) 9 9188 9035 _ Marcos
(11) 9 7632 7852 _ Lucas
(11) 9 9531 4434 _ Léo

ciamungunza@gmail.com
teatrodeconteienrmungunza@gmail.com
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