SINOPSE

Uma caixa abandonada, no cenário do espetáculo, se abre e de dentro dela surgem todas as personagens. Inicia-se a história do Grande Reino Ainda Sem Nome. Barba Rala, rei deste Reino, deseja, a todo custo, entrar para a História, e poder dar um nome ao seu Reino. A única forma que um Reino tem de ser reconhecido, e entrar para a História, é completando 100 páginas no Grande Livro de Autos. Este é um diário, que deve ser preenchido com todas as ações do Reino. Até que um dia, após um incêndio, o livro é destruído e os habitantes têm de recomeçar sua vida do zero. No entanto, os tempos são outros e agora a Era vigente é a Era da Tecnologia. A peça se repete, mas completamente contextualizada no caos da Era Digital. Novamente, o Reino cresce, e vai se preenchendo de memórias, registros e selfs, até entrar em colapso novamente. 

Afinal, o que pode salvar a memória de um Reino?

Histórico

Seis temporadas entre São Paulo/SP e Santo André/SP. Foi contemplado com os Editais: 24ºFomento ao Teatro para cidade de São Paulo, PROAC Circulação 2015 e Ocupação da Caixa Cultural 2016 - São Paulo. Participou do Festival Guritiba em Curitiba/PR, em 2016. Eleito melhor espetáculo infantil pelo júri popular do jornal Estado de São Paulo. Eleito um dos melhores espetáculos infantis, em 2015, pelo jornal Folha de São Paulo.

Ficha Técnica

Argumento, Direção e Dramaturgia – Verônica Gentilin

Contribuição dramatúrgica - Cia. Mungunzá de Teatro

Atores criadores – Léo Akio, Lucas Bêda, Marcos Felipe, Pedro das Oliveiras, Sandra Modesto e Virginia Iglesias

Músicas e Trilha Sonora – Gustavo Sarzi

Narração – Gabriel Manetti

Desenho de Luz – Pedro das Oliveiras

Cenário – Cia. Mungunzá de Teatro

Cenário Audiovisual – Lucas Bêda e Lucas Schlosinski

Adereços – PalhAssada Ateliê

Figurinos – Fausto Viana e Sandra Modesto

Direção e edição de vídeos – Lucas Bêda

Animação 2d – Lucas Bêda e Lucas Schlosinski

Animação 3d – Lucas Schlosinski

Cenografia digital e animação – Lucas Schlosinski

Vídeo final - Bárbara Hoffmann e Verônica Gentilin

Operadora de Projeção e Som – Verônica Gentilin

Técnico de Luz – Ghabriel Tiburcio e Paloma Dantas

Produção Executiva – Cia. Mungunzá de Teatro e Gustavo Sanna

Produção Geral – Cia. Mungunzá de Teatro

Acompanhamento de processo (fotografias) – Mariana Beda

* 60 minutos

* Espetáculo livre. Recomendação, a partir de 4 anos

Trechos de críticas

"O que mais me impactou no 'Era uma Era' foi a temática e o jeito que ela é abordada, pois ela não me parecia algo "feito para criança". Foi a ousadia, a ausência do medo de como ia ficar essa peça para criança. O respeito à criança: respeito na linguagem, respeito no texto e o respeito no instigar a inteligência e a imaginação da criança. Eles não fizeram pensando em mastigar tudo para a criança. Pra mim o 'Era uma Era' é uma ode de respeito ao que é ser criança, ao pensamento infantil, e à inteligência da criança"
Tatiana Rehder (Arte educadora e diretora do Grupo Arte Simples de Teatro)

"Eu já vi a peça inúmeras vezes. Ela funciona para crianças, ela funciona para adultos, ela funciona para pessoas da melhor idade, ela funciona para diferentes classes sociais e repertórios. O 'Era uma Era' é uma obra que faz eu me sentir não apenas um espectador, mas um participante dela. Eu me sinto um espectador narrador, eu me sinto construtor e experimentador. Ela é uma obra completa com forte apelo transmídia"
João Schnorr (cineasta e produtor)

"O vigor do 'Era uma Era' está na inteligência de dialogar com a criança contemporânea, que se interessa por tecnologia e trazer essa ferramenta como atrativo para o teatro. É um espetáculo que tem tudo a ver com o momento em que estamos vivendo, tudo a ver com teatro, com o meio digital. É um espetáculo corajoso, que vem de um grupo que experimenta, sem medo de errar"
Fausto Viana (Doutor em Artes e Pesquisador em trajes da cena)