PORQUE A CRIANÇA COZINHA NA POLENTAProdução:
Cia. Mungunzá de TeatroDireção: Nelson BaskervilleAno:
2008
Sinopse
Baseado na obra autobiográfica da escritora romena Aglaja Veteranyi, a montagem foi adaptada por Nelson Baskerville, que também assina a direção. Narrada por uma adolescente que se defende da degradação pela ótica infantil, a peça é ao mesmo tempo lírica e cruel. Uma família circense deixa a Romênia, na época da ditadura de Nicolae Ceausescu, em direção ao "sonho" do Ocidente. A mãe se pendura no trapézio, pelos cabelos, todas as noites e o pai é um palhaço que não acredita em Deus. Enquanto, em seu exílio, excursiona pela Europa Central, a menina, ao lado da irmã mais velha, é arremessada de encontro ao despedaçamento de todos os seus ideais.
Histórico
Seis temporadas em São Paulo e participação em festivais nacionais, entre eles o festival de Curitiba e Recife. Foi contemplado pelo edital PROAC Circulação 2010. Recebeu mais de 35 prêmios e indicações, em diversas categorias, inclusive Melhor Espetáculo, no fetacam (Festival de Campo Mourão); 2ª Mostra de Teatro de Jundiaí; XXXIII Feste (Festival Nacional de Pindamonhangaba); 4º Tablado Mogi de Teatro; 37º FENATA (Festival Nacional de Teatro de Ponta Grossa); 12º Festival de Teatro de Americana e 5º FENTEPIRA (Festival de Teatro de Piracicaba).
Ficha Técnica
Texto – Aglaja Veteranyi
Tradução – Fabiana Macchi
Direção e Adaptação – Nelson Baskerville
Elenco – Lucas Bêda, Marcos Felipe, Sandra Modesto, Verônica Gentilin e Virginia Iglesias
Músico – Gustavo Sarzi
Técnicos Som, Luz Projeção – Leonardo Akio e Pedro das Oliveiras
Diretora Assistente – Ondina Clais
Direção Musical – Ricardo Monteiro
Preparação de atores - Flávia Lorenzi e Ondina Clais
Iluminação – Wagner Freire e Pedro Das Oliveiras
Figurinos – Aurea Calcavecchia
Recuperação de figurinos – Marichilene Artisevskis
Visagismo – Fabia Mirassos
Cenografia – Flávio Tolezani
Vídeos – Patrícia Alegre
Produção Geral – Cia. Mungunzá de Teatro
*80 minuto
*16 anos
Trechos de Críticas
"Não é um jogo com o qual estamos acostumados. O pacto é outro. Estávamos inadvertidos. O circo estranho passa a ser a platéia. O espelho deformador finalmente nos deforma no final do primeiro ato”
Juliana Calligaris
“A primeira frase que formulei ao pensar no espetáculo foi: coloquemos uma lona no céu e vamos admitir de uma vez por todas que estamos num circo. Um circo mais de horrores do que de alegrias”
Gracyela Santos